05 (cinco) anos depois do prazo determinado pela Lei de Resíduos Sólidos (Lei Nacional nº 12.305/2010) para que os municípios acabassem com os lixões a céu aberto, para nossa vergonha, continuamos jogando lixo no lixão, a Deus dará, sem nenhum tipo de controle ambiental!
É um completo descaso com o meio ambiente, em prejuízo da nossa saúde e da qualidade de vida das presentes e futuras gerações.
O local de despejo irregular, a céu aberto, de lixo, pela Prefeitura Municipal de Virmond, localizado na Colônia Coronel Queiroz, cerca de 1,5 Km da BR 277, é uma cabeceira de água, de modo que em tempos de fortes chuvas o chorume do lixo em decomposição penetra no lençol freático (de água), poluindo-o; logo abaixo, cerca de 900 metros, está o Rio Canela, banhado por nascentes que vêm da direção do lixão municipal.
No lixão municipal, em pleno funcionamento irregular, há grande proliferação de moscas, outros insetos e animais, facilitando a disseminação de doenças.
Estamos falando de poluição da água, solo, ar e visual.
É possível perceber que no local existe todo tipo de material, grande parte reciclável, que não está sendo aproveitado.
Foram 02 (dois) anos de descaso ambiental pelo governo Lenita e agora contamos 03 (três) anos de descaso, até o momento, pelo governo Neimar Granoski.
Medidas anunciadas pelo governo municipal à população não saíram do papel.
A responsabilidade principal é do Poder Público municipal.
No entanto, cada um de nós deve refletir e mudar nossos hábitos de consumo e de destinação dos resíduos (lixo), porque, afinal de contas, o que está lá, no lixão a céu aberto, é o que nós descartamos.
Precisamos REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR!
Reduzir o consumo de recursos naturais, em especial não renováveis; reutilizar produtos, objetos, embalagens, sempre que possível; e reciclar os materiais após o descarte.
Do Poder Público esperamos que corrija o quanto antes essa grave falha.
E que a população preocupada com o futuro cobre de seus representantes a solução do problema, para que, finalmente, o lixo nosso de cada dia tenha o destino ambientalmente correto e o local do lixão municipal passe por uma descontaminação, um projeto de recuperação ambiental.




